terça-feira, 10 de novembro de 2009
O que aprendi com a Demarche de l'aprés croissance (caminhada pelo decrescimento na Belgica)
Que a minha vida nunca mais será a mesma.
Que somos muitos a dar um sentido verdadeiro à nossa existência.
Que o regresso a uma vida simples respeitosa pelo nosso planeta é o meu único horizonte.
Que estou contente de ter tido a oportunidade de encontrar pessoas com quem me preocupar com o nosso futuro e o dos nossos filhos e netos.
Que existem pessoas, eu encontrei-as, que vivem o decrescimento no seu estilo de vida, no seu habitat, na sua orientação profissional.
Que esta procura de uma outra forma de vida torna as pessoas bem mais solidárias, mesmo que o individualismo da nossa cultura capitalista ainda nos aprisione.
Que os serões a dançar, cantar e a rir, à espera para celebrar a aurora, são dos momentos mais inesquecíveis da minha vida.
Que o meu País é belo quando o atravesso a caminhar ao ritmo dos burros.
Que um relógio é bem inútil quando é o sol que regula o andamento do dia.
Que me pus demasiadas questões sobre as escolhas e novas orientações a dar à minha vida.
Que a comunicação não é sempre simples, é, por vezes tão difícil quantas as experiencias de vida, as expectativas e os desejos são diferentes.
Que os conflitos são os melhores trampolins para nos conhecermos uns aos outros e para avançar.
Que agora é tempo de deixar a Demarche por outros encontros e outras aventuras.
Bruno Goffart
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