quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Made in...

Esta veio-me por mail, achei interessante e sintomática desta vida moderna!



(…)O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
 Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
 
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
 
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
 
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
 
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.
 
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

5 comentários:

Anônimo disse...

Boas!
Hoje em dia encontrar algum produto 100% MADE IN PORTUGAL, é difícil, isto tirando alguns produtos alimentares, e um ou outro de outro sector de activaidade. Nada que me surpreenda pois a oferta exterior é de tal forma avassaladora que é fácil por demais cair em tentação... e nós somos bons a cair em tentações, especialmente se tivermos uns cartões de plástico com uma banda magnética... aí cuidado, abram alas e deixem-nos passar... pode ser que com o passar destes meses futuros que se aproximam deixemos de ter capacidade para sermos "compraólicos" e passemos a ser mais comedidos... Mas o triste é que fazemos sempre tudo forçados e não por livre iniciativa.

Ana Loichot disse...

Concordo.
Acho que o principal "trabalho" a fazer neste momento em Portugal é acordar o espirito crítico, adormecido por anos e anos de condicionamentos e restrições!

Anônimo disse...

Nem tenha dúvida! Às vezes quando oiço/leio notícias deste País penso que cá não mora ninguém...
Anda tudo letárgico!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Olá! Acabei de descobrir o vosso blog, de que estou a gostar mto, especialmente deste post. Nos últimos anos ando a travar uma batalha para comprar Português, nomeadamente comida (bastante fácil, na minha opinião) e roupa (a pouca que compro, um verdadeiro desafio). Fiz uma pequena pesquisa sobre roupa fabricada em Portugal que podem consultar no meu blog: http://greenerhealthierhappier.blogspot.fi/2013/07/comprar-roupa-ecologicamente-i.html e aqui http://greenerhealthierhappier.blogspot.pt/2013/09/comprar-roupa-ecologicamente-iii.html Continuem!